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domingo, dezembro 26, 2010

Thought of you

Encontrei um blog por acaso, é sobre animações: SmellyCat.com.br
É engraçado como as coisas acontecem de modo a se encaixarem perfeitamente na vida... porque ao visitar esse site encontrei o nome de um filme de animação francesa que assisti em 2005 ou 2006 no colégio, estava buscando na memória e em outros lugares (site do Anima Mundi, p. ex.) o título, porém sem sucesso; apenas lembrava uma parte da história e das cenas, mas agora sei que o filme chama-se "As bicicletas de Belleville".
E então me deparei com o vídeo abaixo. Mistura de dança contemporânea com animação: incrível! Fiquei... não dá pra descrever...
Impressionante como é possível expressar sentimentos na dança de uma forma única e completa, não é preciso dizer mais nada, está tudo ali, flutuando entre os corpos. É quase possível pegar o ar...

O idealizador do projeto, Ryan J Woodward, queria que, ao assistirem seu vídeo, as pessoas pensassem nos relacionamentos nos quais estão envolvidas...



Thought of You from Ryan J Woodward on Vimeo.

A música é do The Weepies - The World Spins Madly On

... confira o Making of de Thought of you:


Thought of You - Behind the Scenes Preview - ROUGH CUT from Cambell Christensen on Vimeo.


Fonte: http://smellycat.com.br/2010/12/21/leveza-e-sensacao-em-thought-of-you/comment-page-1/#comment-11404

quinta-feira, dezembro 23, 2010

Fazer Presentes II - Amigo Secreto!


 Quem não tem amigos, não tem nada... um post em homenagem ao meu grupo/família

Outra coisa que contribuiu para o fechamento do ano ser perfeito foi o amigo secreto que meu grupo da aula prática de nutrição organizou. Somos em cinco pessoas e combinamos que o presente teria que ser feito por nós mesmos.
Tivemos uma semana pra fazer tudo e trocamos os presentes num jantar em que cada um fez uma preparação: eu fiz meu suflê de queijo com a ajuda da Fê, a Isa fez um doce maravilhoso com chocolate, creme e muito amor e carinho, a Rolha contribuiu com a salada, o vinho, o suco de melancia a cerveja e a casa e, por último, mas não menos importante, o Luiz contribuiu com o pão que ele mesmo fez!!! Nossa, que pão maravilhoso!!! De comer ajoelhado. Se fosse no programa da Ana Maria, eu teria levado pra debaixo da mesa e ficado por lá mesmo!!! Acho que foi um dos melhores pães, senão O melhor, que já comi na vida!!!
Agora, vamos aos presentes:
Antes de começar a troca de presentes eu quis deixar claro que agora somos muito mais que um grupo, somos uma família! E conquistamos essa intimidade e esse afeto ao longo desse ano. Uma pessoa foi a "cola", a gelatinização do amido fundamental para aglutinar as outras quatro pessoas: Rolha.
(De 2009 para 2010 o grupo havia passado por uns perrengues, algumas discussões, mas sempre fizemos o possível para nos tratarmos com sinceridade. Com a chegada da Rolha no grupo, nos permitimos redescobrir o melhor de cada um e deixar a amizade rolar; as aulas práticas e a vida ficaram muito mais divertidas!).
E presenteei cada um do grupo com a nossa foto e atrás de cada uma escrevi uma mensagem especial.
E a brincadeira começou: Isa tirou o Luiz que ganhou uma foto do grupo (um pouco diferente) e um bolo delicioso que ele dividiu com o grupo no final hummmmm.
Luiz tirou a Isa e a presenteou com um pano de prato pintado a mão por sua mãe (tudo bem, ele já havia presenteado o grupo inteiro com o pão!!!!)
Daí a Rolha me tirou!!! E o presente que ela fez é maravilhoso!!!! Nenhuma palavra descreve tão bem a emoção, a felicidade que senti quando ela me entregou!

Ela fez um mural de fotos pra mim!!! Eu queria um há muito tempo!!! Nossa, o valor que este tem pra mim nenhum dinheiro jamais pagará!!!!
Na frente, mural.

Atrás, cartão!

Eu tirei a Fê e customizei um cardeninho de anotações pra ela:


E a Fê tirou a Rolha e a presenteou com uma sacola retornável de algodão cru customizada com fitas de cetim e flores coloridas feitas de feltro. 
O que foi mais legal de toda essa experiência é que eu tenho certeza que cada um deu o melhor de si, depositou toda atenção, canalizou todas as boas energias e os melhores sentimentos para agradar seus bons amigos!
Foi uma noite inesquecível !!!
Então, aproveitando o espírito de Natal, no fim das contas o que importa é o valor sentimental que aquele presente tem e não o seu preço.
Desejo um Feliz Natal cheio de união, família e amor!




Música para os meus ouvidos...

Esse final de ano está sendo maravilhoso! Fiz várias coisas diferentes e estou aprendendo a aproveitar o que tem de melhor na cidade onde passo a maior parte do tempo na semana!
No último domingo (19/12), a OSESP no seu programa itinerante se apresentou em Santos, no Canal 3. Cheguei com minha amiga duas horas antes e pegamos um lugar ótimo! Na frente! (Essa foto não é de minha autoria porque eu estava bem mais na frente mesmo, porém não levei câmera...)
Apesar de não ter registrado o momento com a minha máquina fotográfica, guardei com muito carinho na memória.
No instante em que os músicos começaram a tocar seguindo os gestos do maestro, fiquei arrepiada! Deu vontade de levantar da cadeira e sair dançando um ballet clássico por lá mesmo! Cada nota despertava uma emoção e iniciei uma história de amor em minha cabeça ao som da Rapsódia.
A sinfonia me fez querer voltar a calçar as sapatilhas de ponta e flutuar por aí.
O Choros parecia interminável e tive várias sensações diferentes em cada pedaço da música que se desenrolava.
De vez em quando eu me pegava de olhos fechados, apenas deixando a música entrar e tomar conta de mim, me elevar...
Foi tudo muito lindo! E os músicos tinham nas faces a expressão de alegria e a satisfação de missão cumprida!
E o diretor da orquestra, quando subiu ao palco para dar as boas-vindas ao público disse: "Temos que agradecer ao céu, ao sol e ao mar". De fato, após vários dias de chuva e céu nublado, estava um dia espetacular, quente, mas muito bonito!
Foi perfeito!
O repertório completo foi este:
Espanha – Rapsódia para Orquestra" (Emmanuel Chabrier); "Sinfonia nº 2" (Sergei Rachmaninov); "Choros nº 6" (Heitor Villa-Lobos) e "La Valse" (Maurice Ravel) e ao final os espectadores tiveram a surpresa de ouvir um bis com "Pé de Vento" (Edu Lobo).

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E ontem, no SESC Santos, fui ao show da Maria Rita. Fiquei na primeira fileira, logo atrás da grade, muito perto dela! Ela é linda! Nasceu pra ser o que é! E o repertório de ontem foi maravilhoso! E ela disse que aquele era um show bem íntimo, "só nosso" e as músicas escolhidas eram aquelas que ela tinha muita vontade de cantar, precisava cantar, algumas de outros artistas que ela queria ter encaixado em outros shows.
O show durou umas duas horas e foi um momento muito gostoso!



"Quando a gente ama brilha mais que o sol
É muita luz
É emoção
O amor
Quando a gente ama é o clarão do luar
Que vem abençoar o nosso amor" - O que é o amor (agora dançar gafieira pra mim ao som dessa música terá outro significado depois de vê-la cantando ao vivo!)

"Eh, eh, ele não é de nada, oh iá
Essa cara amarrada é só um jeito de viver na pior" - Cara valente

"Nem toda feiticeira é corcunda,
Nem toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone
Sou mais macho que muito homem" - Pagu

 

quarta-feira, dezembro 22, 2010

Irish Dance X Tap dance, eis a questão...



Se me perguntarem qual dos dois eu prefiro, direi: Os dois.
Não é possível escolher! Cada um tem suas peculiaridades e desperta um sentimento diferente em mim.
O próprio sapateado americano é derivado do irlandês com toques africanos e indígenas.
Na Irlanda, o sapateado surgiu enquanto as famílias descansavam entre um trabalho e outro nas fábricas, elas dançavam para se distrair.
Nos Estados Unidos, era dançado nos guetos.
São duas culturas diferentes que podem se combinar ou não e devem ser respeitadas. O vídeo traz essa mensagem: não existe melhor ou pior, apenas diferente.
Divirtam-se com o vídeo! Melhor são as legendas em alguma língua oriental hhehehe.
Até breve!








quinta-feira, dezembro 09, 2010

What's wrong with our food system? - Part 2

Eu li um livro uma vez e recomendo: Em defesa da comida - Um Manifesto, do Michael Pollan, um jornalista californiano com umas ideias bem peculiares.

Nesse livro você encontrará esses doze mandamentos:
1 - Não coma nada que sua avó não reconheceria como comida;
2- Evite comidas contendo ingredientes cujos nomes você não possa pronunciar;
3- não coma nada que não possa um dia apodrecer;
4- evite produtos alimentícios que aleguem vantagens para sua saúde;
5- Dispense os corredores centrais dos supermercados e prefira comprar nas prateleiras periféricas;
6- Melhor ainda: compre comida em outros lugares, como feiras livres ou mercadinhos hortifrútis;
7- pague mais, coma menos;
8- coma uma variedade maior de alimentos;
9- prefira produtos provenientes de animais que pastam;
10- Cozinhe e, se puder, plante alguns itens do seu cardápio;
11- prepare suas refeições e coma apenas à mesa;
12- Coma com ponderação, acompanhado, quando possível, e sempre com prazer [esse último, diz tudo, na minha opinião].

Tá, muito bonitas todas essas dicas, concordo com a maioria delas, faço só um adendo ao comentário dos animais que pastam que também é um complemento ao mandamento 8: varie suas fontes proteicas, peixe, frango, cogumelos, queijo, soja e outras leguminosas, ovos, carne bovina, suína, entre outras, assim pode ser que um dia a superprodução de carne bovina, que arrasa com toda a cadeia produtiva (desmatamento para colocar pastos no lugar, empobrecimento do solo -isso acontece com a superprodução de soja também-, etc), diminua. E não sou simpática em relação ao consumo de animais de caça, por causa do risco de extinção. Essa prática não é realizada com tanta consciência assim... ou consciência nenhuma...
_________________________

Mas, após ler todos esse mandamentos, super legais de seguir no dia-a-dia... mas dá aquela vontade de comer um Fast Food... e agora?! O que você faz?! Pratica suicídio?! Entra em depressão?!
NÃO!!!
SEJA FELIZ! "Dois hamburgueres, alface, queijo, molho especial, cebola e picles no pão com gergelim" de vez em quando (DE VEZ EM QUANDO) não faz mal a ninguém! Faz bem pra alma!!! Às vezes, precisamos de uma comfort food depois de um dia daqueles. Apenas gostaria de chamar atenção para o gasto que essas redes grandes de Fast Foods tem com embalagens descartáveis, muito plástico, caixinhas, saquinhos, papéizinhos. Deveria haver uma alternativa mais sustentável. Por isso também defendo...
...que esse lanches e doces possam ser caseiros, pois há menos gasto de embalagens, ou seja, menos montanha de lixo. Além do que, aquele hamburguer da mamãe e o doce de compota ou bolo de fubá da vovó têm muito mais sabor e a gente sabe da onde veio. E as quantidades de conservantes derivados do petróleo e outras substâncias químicas do mal são menores.

Então, o que quero deixar é: você pode sim comer aquele bolo cheio de coberturas e recheios, aquela pururuca, desde que se saiba da onde veio e o processo de elaboração do prato seja o mais próximo possível de você (origem dos ingredientes, processo produtivo, etc). Pois, uma coisa que já me disseram e eu concordo é: vivemos numa sociedade que NÃO sabe lidar com a comida! Ou as pessoas exageram se alimentando de coisas que parecem comida, mas são mera imitação barata, ou têm tanto medo de se alimentar pois pensam apenas no tanto de calorias e benefícios para a saúde que aquele alimento irá trazer, esquecendo da carga cultural, história do prato e a carga individual de significados e símbolos carregada por aquela preparação.
Comer é muito bom, contudo temos que cuidar para fazer as escolhas certas nos momentos certos.

Nota: Enquanto elaborava esse post, vi que saiu agora nas bancas a edição verde da Superinteressante e fala sobre como nosso sistema de alimentação está se tornando insustentável para o planeta. Acho que vale a pena dar uma lida...

segunda-feira, dezembro 06, 2010

What's wrong with our food system?!?!



Nesse vídeo, esse garotinho fala da importância de sempre escolhermos alimentos de produtores locais e orgânicos. Ótimo, estou total de acordo.
Mas aqui eu faço uma ressalva: no Brasil alimentos orgânicos são mais caros (e grande parte da população não conseguem ter acesso a esses alimentos, embora estes sejam de melhor qualidade) e mal conhecemos nossos vizinhos, quem dirá os produtores locais... falta incentivo para essas práticas. Ainda estamos presos à produção em massa na agricultura, com uso excessivo de defensivos químicos... é uma pena. Além disso, mal conhecemos as frutas e hortaliças originalmente brasileiras e... espanto! Geralmente são mais caras, pois são produzidas em pequena escala (e quem sabe, de forma orgânica).
Outro problema: não respeitamos a época das coisas!!!! Como assim, tem laranja e tomate o ano inteiro!?!?!?!? Existe época para as coisas! Já ouviu falar em sazonalidade?!
Precisamos aprender a viver sem tomates, bananas, batatas e laranjas em determinadas épocas do ano, trabalhar com opções, variar mais a alimentação, adaptar!!!! E conhecer alimentos nativos do Brasil.
Apesar de todas essas questões, sou otimista. Com pequenos gestos, acredito que possamos melhorar nossa alimentação e respeitar o meio ambiente. Como já disse num post anterior, tenho vontade de plantar temperinhos (eu moro num micro apê, hein! É possível! É só acreditar!). Acho bom comer o que a gente mesmo produziu... evita maiores desperdícios, menos agrotóxicos para nosso fígado metabolizar, é econômico... e essas práticas são, de certa forma, terapêuticas.
Voltando ao fato de produtos orgânicos serem, muitas vezes, mais caros, tudo bem não dar pra comprar sempre... mas quem sabe às vezes?!
Talvez se nos juntarmos com nossos vizinhos e pensarmo em fazer uma compra orgânica de forma coletiva (estilo "atacado"), quem sabe não sai mais barato?! São opções, lembra que temos que aprender a trabalhar com elas? Só estou especulando... 
A mesma coisa digo em relação aos alimentos integrais: quem sabe às vezes misturar um pouco do arroz integral ao arroz normal? Um pouco de açúcar mascavo ao refinado ou cristal?
Dessa forma, vamos aos poucos contornando as adversidades e encontrando o melhor caminho para uma alimentação mais saudável e, vale dizer, mai sustentável. E se colocarmos na balança, no final das contas, é preferível gastar mais com comida de qualidade do que com remédios daqui a alguns anos...

Mas, calma, também não sou contra um porcarito de vez em quando! Aguarde o próximo post!

domingo, dezembro 05, 2010

Dançar é bom e eu gosto!!!

(a frase título do post está escrita em uma faixa de cabelo que eu usava para envolver meu coque quando ia para as aulas de ballet)
A Bailarina

Um, dois três e quatro
Dobro a perna e dou um salto
Viro e me viro ao revés
e se eu cair conto até dez

Depois essa lenga-lenga
toda recomeça
puxa-vida, ora essa
vivo na ponta dos pés
(...)
http://www.vagalume.com.br/lucinha-lins/a-bailarina.html#ixzz17F0mloSh
 
Ahhh, dançar... não podemos voar... mas podemos saltar...
Mover cada centímetro do corpo com movimentos rápidos, lentos, altos, baixos, saltitantes, pontuais, torcidos, uma infinidade... quando acho que já fiz de tudo, descubro o pouco de movimentos que já descobri...
Além de comer e andar de bicicleta, dançar é outra coisa que está na minha prateleira do que eu amo fazer.
Não vou mentir, às vezes é bem estressante... bailarina sofre. A gente se machuca... fica sensível, começa a chorar no meio do ensaio... ainda mais quando erra aquilo que vem treinando meses a fio pra chegar próximo à perfeição (digo próximo, pois nada é 100% perfeito, mas o que seria da vida sem os defeitos? Acho que seria bem chata... pois todos seriam a mesma coisa e não seria possível as pessoas se completarem nas suas qualidades...).
Quando eu estou triste, nervosa, angustiada ou o dia foi simplesmente uma droga, eu faço o possível para descarregar tudo nos sapateados... bater os pés no chão com força e vontade. Cada gota de suor que escorre pelo meu rosto  dá sensação de trabalho bem feito. Naquele momento, SOU eu, sinto-me viva.
A mesma coisa valia para o ballet... depois de muito tempo praticando, quase doze anos, aprendi a dançar com o coração. Para me divertir.
Hoje no ensaio, ouvi isso: a dança está acompanhada da alegria. O que me fez pensar: realmente, dançar me faz muito feliz!
Um dia, estava assistindo ao 15 minutos com o Marcelo Adnet, o tema era dança, tudo bem, era pra tirar um sarro, mas no final ele disse: "A dança aproxima/ a dança afasta". A dança aproxima, pois ao fazer coreografias em grupo devemos resgatar a coletividade, ter espírito de equipe, aquele "EU PRECISO DE VOCÊ" para que as coisas deem certo, respeitar o espaço do outro... é como viver em sociedade, não somos uma ilha.
A dança pode afastar os sentimentos ruins: a dor de um amor perdido, incertezas... não é que esses sentimentos vão simplesmente sumir, mas ao dançar eu sinto que é possível canalizar esse turbilhão de emoções e organizá-lo melhor.
Uma das minhas maiores alegrias desse ano foi competir dançando, e ainda com algo que eu havia começado a praticar apenas quatro meses antes: Sapateado Irlandês.
Desde os 10 anos eu sou apaixonada por essa modalidade, queria ter visto Lord of the Dance quando eles vieram pro Brasil, mas não deu ...$$... e desde então eu vinha procurando um lugar onde eu pudesse ter aulas e, dez anos de procura depois, encontrei!!!
Comecei com o adulto iniciante, mas acredito que mostrei um bom serviço e fui colocada para treinar a coreografia da competição na turma das intermediárias e avançadas. Que satisfação!
E eu ensaiei! Como ensaiei! E às vezes eu me sentia muito mal porque eu demorava um pouco para pegar os passos e as outras meninas fazem isso há uns 10 anos! E elas já sabiam a coreografia (vale dizer, super rápida). Mas eu pensei "eu posso, eu consigo, eu faço" e aprendi tudo em duas semanas, chegando em casa com as pernas bambas e ainda arrumando forças para ensaiar na minha sala. E mais um sonho se realizou pra mim!


sexta-feira, dezembro 03, 2010

Pensamentos de ciclovia


When a friend says bye
The broken heart remains mine
I thought that I was wise
But the broken heart still is mine...
Maybe I'm sensitive enough
and others are not or...
I just think too much

Against all these feelings
The rain is my protection
Washing the biterness of life
Until my sweat gets sweet again

quarta-feira, dezembro 01, 2010

Cara de travesseiro


Sabe quando você acorda com aquela cara de travesseiro?!
Pois é, ontem foi um dia desses... (ah, essa coisa florida é meu travesseiro)

domingo, novembro 28, 2010

A Bolha

Bolhas

Olha a bolha d’água no galho!
    Olha o orvalho!
 Olha a bolha de vinho na rolha!
 Olha a bolha!
 Olha a bolha na mão que trabalha
 Olha a bolha de sabão na ponta da palha brilha, espelha e se espalha
 Olha a bolha!
 Olha a olha que molha a mão do menino:
 A bolha de chuva na calha!
                                                                                   

Cecília Meireles




[olha a bolha formada na tampa da cola! Olha Bolha!]

sábado, novembro 27, 2010

Foto para pensar: Pé de Limão

Esse é o pé de limão que geralmente temos nas cidades.

Quero plantar temperinhos em casa,
mas ainda me faltam vasos e terra.

sexta-feira, novembro 26, 2010

Fazer presentes e se fazer presente

Fazendo o presente de aniversário da minha amiga: marcador de página e a embalagem (fuxicão)

Sou uma pessoa que andou aprendendo a gostar das coisas simples da vida: a brisa nos meus cabelos, o nascer e o pôr-do-sol, uma caminhada na praia, o barulho da chuva. Não estou dizendo que não gosto de tecnologia e outras coisas complexas, acredito que também precisamos destas, contudo é preciso se permitir apreciar a simplicidade. Sair um pouco da loucura, parar e degustar aquela caneca de café que acabou de ser feito... feito por alguém... fazer algo para alguém...
É aqui que quero chegar.
Uma das coisas que acho simples é fazer um presente para um ente querido, pois você demonstra concretamente a consideração e os sentimentos que você tem pela pessoa.
 Não é que não dá trabalho ou é muito facinho, porém tudo que você precisa é de materiais e força de vontade (ah, e a tal da criatividade, mas acredito que todo mundo tem um pouco e é criativo ao seu modo).
Pode ser um cartão, um café passado com carinho, um bolo, e já está valendo. Quando recebo um presente elaborado pela pessoa que me presenteou penso em cada detalhe, imagino cada emoção sentida no passo-a-passo da criação. Porque eu sou assim, a cada ponto, recorte, cor, vou sentindo a realização do trabalho nas minhas mãos, a união da imaginação com o concreto e a expectativa do produto final, carregada de subjetividade.
Ao fazer um presente você se faz presente, tanto na sua vida porque você passa acreditar no seu potencial criador quanto na vida do presenteado que terá em mente o carinho, cuidado, tempo e atenção oferecidos.
E ao entregar um mimo desses, o melhor é o que se recebe de volta: a gratidão, um abraço confortável, a alegria, o reconhecimento da amizade. Um afloramento de emoções!
Permita-se senti-las e aproveite!

Changing Education Paradigms

Se você gosta de assuntos sérios abordados de uma maneira divertida, o link abaixo é para você!
Changing Education Paradigms



"Não precisamos de uma reforma na educação, precisamos de uma REVOLUÇÃO" Sir Ken Robinson, tradução livre.

quarta-feira, novembro 24, 2010

O bolo

Ultimamente, estou na vibe de fazer bolos, de laranja principalmente, pois os faço desde quando era criança. Então, resolvi resgatar esse prazer e, olha, tem me feito muito bem! Recebi vários elogios! Fiquei muito feliz:
"Nossa, que macio!"
"Hummm, que delícia!"
"Você tem a mão boa pra fazer bolo"

Mas o melhor foi esse:

"Isis, adorei seu bolo!!! Que delícia! Adoro bolo de abacaxi!" Hã?!!?!? Mas o bolo era de laranja!!! huahuahauhauh. O importante é que estava gostoso!

Lição de hoje: sendo gostoso, o bolo pode ser do sabor que você quiser!!!

O queijo e os vermes

                                                   
Depois de mais de um mês lendo este livro, eu o finalizei!!! Meu lado "eu gosto de história e, particularmente, da Idade Média" me fez buscá-lo e conhecê-lo. Fala sobre um moleiro que viveu no final da Idade Média com transição para Renascentismo, após a Reforma protestante já com respostas da Contra-reforma. Este moleiro, conhecido como Menocchio, foi uma peça chave para discutir a cultura camponesa da época. Ele foi levado a julgamento pela Inquisição por dizer várias coisas incoerentes com a Religião Católica; o livro apresenta a descrição de como se deu tal processo, quais foram as perguntas dos inquisidores e as respostas de Menocchio. É bem legal! Mas, um conselho, não leia esse livro com sono, muitos detalhes se perdem.

Diários de Bicicleta

Lembro-me da minha primeira bicicleta... eu devia ter uns cinco anos. Ela era rosa e branca, com rodinhas. Pra mim ela era enorme!!! E eu já adorava andar de bike!!!
Alguns anos mais tarde, ganhei minha segunda bicicleta, era tão linda!!! Toda coloria (azul, amarela, vermelha) e era maior que a primeira, já sem rodinhas. Não lembro direito se foi com sete ou dez anos que aprendi a me equilibrar sozinha, mas me senti tão bem por dominar meu medo de cair e conseguir pedalar sem outros artifícios! E a bicicleta branca e rosa eu dei pra minha priminha; após um tempo, quando vi minha primeira bicicleta novamente, pensei: "Nossa, que bicicleta pequena!!! Ela encolheu, não? Parecia tão grande!".
Uma vez meu primo e eu estávamos andando de bike na rua de casa, e eu estava pedalando muito rápido, só que, eu não me recordo do que aconteceu, só sei que dei de cara no muro na calçada oposta a que eu moro. Eu estava carregando tampinhas de garrafa que meu primo e eu havíamos resolvido começar a colecionar juntos (mas essa coleção não foi pra frente, não, hehe) e ao me chocar com o muro, as tampinhas voaram pelo ar e eu fiquei com um galo enorme na cabeça!!! Mas não fiquei com medo, só assustada e com vergonha...
Quando comecei a frequentar mais o sítio, a bicicleta que outrora fora de minha querida mãe, foi dada a mim. Ela era perfeita!!!!! Usei por muito tempo! A bike é mais velha que eu (ou era... porque me disseram que ela quebrou inteira e blá blá blá... e não quiseram trazê-la para eu usá-la como transporte até a faculdade; trouxeram uma outra que também era minha e eu havia ganhado no Bingo há uns 10 anos)! Adorava aquela Ceci rosa claro! Era perfeita! Andava o dia inteiro nela, subindo e descendo a ladeira do sítio. Agora, faz uns quatro anos que não vou pra lá.
Mas, neste ano, no começo, comecei a usar a bike do Bingo para ir para a faculdade. Os freios estavam ruins e o guidão era baixo, ou seja, dores na coluna. Ainda por cima, em março, fui atropelada. Nada grave, só escoriações e um joelho edemaciado (o que resultou numa perna e um braço enfaixados por três dias). Daí resolvi aposentar aquela bicicleta.
Contudo, no segundo semestre adquiri outra e estou muito feliz!
O que me inspirou a recomeçar a andar de bicicleta esse ano foi a minha participação no World Bike Tour. Eu e mais umas 6 mil pessoas passeando de bicicleta em plena Marginal Pinheiros! Foi demais!!! A sensação de liberdade é incrível! E é isso que eu sinto toda vez que eu ando de bicicleta: que sou LIVVVRREEEEE!!!! UHHHHHHHHHHHHHHUUUUUUUU!!!! (imagine-se soltando as mãos do guidão enquanto grita isso - por enquanto estou só na imaginação mesmo, não consigo pilotar sem as mãos- e o vento acariciando seus cabelos na brisa noturna. É a melhor coisa!).
Gosto de observar as situações envolvidas em torno de uma bicicleta:
1-Ver seu amigo com um sorriso de orelha a orelha por ter andado na sua bike depois de muito tempo sem ter feito isso;
 2- cachorro passeando na cestinha;
3- Dois amigos: um piloto, já sentado no banco, preparado para pedalar; o outro corre segurando a bike, para dar impulso para o amigo piloto e depois pula no cano para ir de carona;
4- Dois amigos, uma bike e um cachorro: amigo piloto, amigo carona (sentado no cano), o cachorro preso na coleira, levado pelo piloto, correndo para acompenhar a velocidade das duas rodas;
5- A amiga sai andando e a outra pula na parte de trás da bike, onde tem o banco do carona.
6- A amiga tenta dar partida na bike carregando a outra no cano, mas se desequilibra, porém consegue ficar de pé; já a outra que estava no cano não teve tanta sorte e caiu sentada no chão, huahauhauah!!!
7- Menina encostada na bike cai sentada na calçada porque perdeu o equilíbrio...

Acho que é isso.

Andar de bicicleta é um dos maiores prazeres da minha vida!

domingo, novembro 21, 2010

Piqueniques

Piqueniques são tão difíceis de organizar hoje em dia que pode até dar preguiça: escolher que comida, como, onde (diga-se de passagem, é difícil encontrar um lugar com cara de piquenique numa cidade grande), quantas pessoas.
Mas assim que se pega os alimentos, os talheres e aquela toalha estampada (ok, a tradicional é xadrez, mas a última que eu usei era um pouco xadrez, um pouco estampada de vasos de flores; use a que mais lhe agradar).
Meu último piquenique foi no meu aniversário de namoro há quase uma semana. Queria fazer algo simples para aproveitar melhor o momento em si, a paisagem, os insetos... (mosquitinhos, abelhinhas, formigas, insetos não identificados; o bom é que se eles aparecem significa que sua comida é boa! Ficaram tentando atacar minha manga! Calma, não estou falando de moscas varejeiras, nem baratas, essa é uma outra categoria de insetos: os nojentos).
Confesso que quando acordei, cedo, com sono... estava meio desanimada, mas depois preparando tudo eu pensei: "Como seria bom fazer isso mais vezes!" e tive alguns flashes nostálgicos de quando eu estava no Ensino Médio e fiz alguns piqueniques (no parque, na escola...).
O que me inspirou a organizar um piquenique (e ainda por cima sustentável!) depois de todo esse tempo foi o blog Piquenique Perto de Casa. Veja também o relato de um dos participantes: http://danbrazil.wordpress.com/2010/08/15/um-piquenique-de-domingo/
E o piquenique de Agosto de Neide Rigo, do blog COME-SE.
E aí? Ficou com vontade?!
Vamos fazer um piquenique na praia comigo?! Só se for sustentável!

A Batata Integral

    A batata para mim é um dos alimentos mais perfeitos e saborosos que existem. Se o homem inventou o queijo, Deus inventou a batata. Ela guarda segredos gastronômicos no seu interior maciço cru. Quando cozida, é macia; assada, dourada; frita, crocante por fora. Acompanha ou pode ser acompanhada. Confesso: um dos meus pratos favoritos é carne com batatas feito pela mamãe.
    Mas um dia eu ouvi uma coisa e fiquei incomodada... que a batata não é integral... oras, claro que pode ser!!! Se a comermos com casca!!! Quando vamos àqueles estabelecimentos que vendem aquela batata inglesa enoooorrrme, cheia de recheio de requeijão com cogumelos (o meu favorito), é comum comermos a casca (não que seja algo que eu faça sempre, porque haja espaço no estômago! E também o exterior pode vir queimado às vezes).
      Para mim, qualquer alimento comido inteiro, aproveitando suas cascas e, às vezes, até as sementes, é integral! Mas, coitada da batata, não é vista da mesma maneira... na pirâmide de Willet fica lá no topo com outros alimentos refinados, como se fosse um pão de fôrma qualquer... além de sofrer preconceitos: "Ah, eu não como batatas porque vou engordar! Muito carboidrato...", contudo não vou entrar no mérito da dicotomização dos alimentos por enquanto.
     Mas lanço aqui a ideia: casca de batata, batata é! Se você não curte a ideia, tudo bem, não fique mal por isso, temos que respeitar a cultura alimentar das pessoas, porém não venha dizer que não pode ser integral.
    Agora, deixando de lado um pouco essa história de batata com casca, aproveite e saboreie sua batata da melhor maneira que puder! Com molho funghi, com carne, assada, purê, gratinada, frita, recheada... hummmmm.

sábado, novembro 20, 2010

Miscelâneas e pensamentos

Miscelâneas porque este blog não é sobre um assunto específico, como disseram-me, pode ser sobre nada... minha área profissional, dança, arte, música, dividir links legais (que eu acho, pelo menos...) como esse logo abaixo:

Estudo “prova” que temos a habilidade de prever o futuro – Ciência Maluca

E pensamentos, acho que não preciso explicar... vocês verão...

Sobre o blog

Já faz um tempo que eu estava pensando em montar um blog novamente... tive três blogs quando eu estava nos meus 15 anos: um só meu, o outro, A Casa da Mãe Joana, com mais um alguém e o Blog dos Autistas (meu passado me condena... e, não, não era falta do que fazer, porque eu fazia aulas de dança 3 vezes por semana + o curso de inglês, fora trabalhos, estudar para as provas...) com um grupo de sei lá quantas pessoas que resolveram montar o diário virtual para falar bobagens e contar piadinhas... parecia um chat o negócio...
Enfim, nenhum deles foi pra frente e, quase 5 anos depois, eu comecei a reconsiderar a ideia... gosto de escrever, mas confesso que às vezes tenho medo do resultado... mas, ultimamente, venho tendo pensamentos produtivos, eu acho.
O título do blog eu havia pensado desde o ano passado, mas era pra ser o título de um texto, hoje eu pensei: Ah, achei o nome do blog!

Em breve: A Batata Integral