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sexta-feira, novembro 26, 2010

Fazer presentes e se fazer presente

Fazendo o presente de aniversário da minha amiga: marcador de página e a embalagem (fuxicão)

Sou uma pessoa que andou aprendendo a gostar das coisas simples da vida: a brisa nos meus cabelos, o nascer e o pôr-do-sol, uma caminhada na praia, o barulho da chuva. Não estou dizendo que não gosto de tecnologia e outras coisas complexas, acredito que também precisamos destas, contudo é preciso se permitir apreciar a simplicidade. Sair um pouco da loucura, parar e degustar aquela caneca de café que acabou de ser feito... feito por alguém... fazer algo para alguém...
É aqui que quero chegar.
Uma das coisas que acho simples é fazer um presente para um ente querido, pois você demonstra concretamente a consideração e os sentimentos que você tem pela pessoa.
 Não é que não dá trabalho ou é muito facinho, porém tudo que você precisa é de materiais e força de vontade (ah, e a tal da criatividade, mas acredito que todo mundo tem um pouco e é criativo ao seu modo).
Pode ser um cartão, um café passado com carinho, um bolo, e já está valendo. Quando recebo um presente elaborado pela pessoa que me presenteou penso em cada detalhe, imagino cada emoção sentida no passo-a-passo da criação. Porque eu sou assim, a cada ponto, recorte, cor, vou sentindo a realização do trabalho nas minhas mãos, a união da imaginação com o concreto e a expectativa do produto final, carregada de subjetividade.
Ao fazer um presente você se faz presente, tanto na sua vida porque você passa acreditar no seu potencial criador quanto na vida do presenteado que terá em mente o carinho, cuidado, tempo e atenção oferecidos.
E ao entregar um mimo desses, o melhor é o que se recebe de volta: a gratidão, um abraço confortável, a alegria, o reconhecimento da amizade. Um afloramento de emoções!
Permita-se senti-las e aproveite!

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