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quinta-feira, julho 25, 2013

Café: do campo à mesa

Nesse frio, uma das coisas reconfortantes é aquele cafezinho quentinho que acabou de ser passado... hummm e pode ser puro, com leite, com leite e chocolate, sem açúcar, com açúcar, à escolha do freguês. Mas você sabe como ele é produzido e vai parar na sua mesa? Confira a seguir:
Plantação de café
Café no pé
Café no pé
Os frutos do cafeeiro podem ser colhidos manualmente ou pela colhedeira, os que são colhidos a mão vão mais limpos para a máquina separadora, ao contrário daqueles colhidos pela colhedeira que contêm mais insetos, como gafanhotos e grilhos, mais galhos e folhas. Nesta fazenda, havia cerca de 30 funcionários encarregados dessa função.

Máquina separadora de café
Por esse tubo, saem as sujidades do café (folhas, galhos, etc)
Depois o café é encaminhado para máquina que leva e separa os grãos
de acordo com a qualidade.
Lavadora e separadora de café
Esse equipamento lava e separa o café de acordo com os tipos: café verde, considerado de qualidade inferior; o café boia (sua densidade é menor, portanto boia quando colocado na água), considerado de qualidade intermediária; e o cereja descascado (para os mais íntimos, o CD), considerado o de melhor qualidade.
Terreirão de café
Terreirão de café
Depois de lavados e separados, eles vão secar no terreirão e precisam ser revirados, ou como dizem, rodados de tempo em tempo. Os verdes demoram mais para secar.

Siriema comendo bichinhos
E essa siriema que não é boba nem nada, estava lá no terreirão para comer os gafanhotos e grilos que permanecem no café mesmo depois de todos aqueles processos. Esse café foi colhido pela colhedeira, dá para perceber pela quantidade de galhos ali presentes.
Café secando ao sol

Secador
Quando tem muito café para secar e o terreirão não dá conta, é preciso secá-lo nesse equipamento aquecido por fornos à lenha. O café precisa atingir a umidade ideal para ser comercializado em grãos, cujo valor é menor que 11,5, pois reduzindo a atividade de água dos grãos dificulta a contaminação destes por microrganismos, caso o comprador do café decida estocá-lo.
Esta fazenda possui dois selos de certificação (imagem abaixo) e produz café para exportação.
Selos de certificação Rainforest Alliance  e UTZ


Depois de todos esses processos, o café é vendido em grãos e o comprador realiza o final do beneficiamento (torra e mói os grãos, se for os caso) e o embala para ser comercializado.
Pó de café
Que tal uma xícara de café para esquentar? Para fazer um cafezinho delicioso, dê uma olhada nas dicas da Isabela Raposeiras clicando aqui.
Foto clicada pelo designer Rogério Fratin
http://instagram.com/p/b9nO6BRcwD/
http://designices.com/


quinta-feira, maio 16, 2013

Bolo de Rolo


Depois de enrolar por muitas semanas, finalmente fiz o bolo de rolo! Com auxílio do namorado. Como foi a primeira vez, deu um pouco de trabalho, mas a receita é bem simples. Você vai precisar de:

Ingredientes:
250g  (1 e 1/2 xícara de chá) de açúcar
250g  (1 e 1/2 xícara de chá) de farinha de trigo
200g (1 tablete) de manteiga
6 ovos separados em clara e gema
1 colher de chá de fermento químico ou bicarbonato de sódio (se você quiser fugir de produtos que contém alimentos transgênicos)
500g (1 pacote) de goiabada cascão
1/2 xícara de chá de água
Papel manteiga
Açúcar de confeiteiro para polvilhar

Utensílios e equipamentos:
Duas tigelas: uma para misturar os ingredientes, outra para bater as claras em neve;
Uma fôrma retangular média ou grande (se tiver a número 2, melhor, se não, use a que tiver, como eu fiz)
Uma batedeira, se tiver.

Modo de preparo:
Bata as claras em neve e reserve. Bata as gemas, açúcar e manteiga até obter um creme homogêneo. Incorpore a farinha com uma colher de pau ou uma espátula, acrescente as claras por último junto com o fermento incorporando-os delicadamente com a colher, também.
Aqueça a goiabada cascão com a água em uma panela para que a goiabada fique mole, com aspecto de geleia.
Forre a forma com o papel manteiga e espalhe uma camada fina da massa (aprox 1 cm de espessura) e leve ao forno em 180º C por aprox. 5min. Você terá que repetir o procedimento (se só tiver uma forma desse tamanho e um forno pequeno) de 3 a 4 vezes.
Quando a massa estiver pronta, passe uma camada fina da goiabada e enrole. Repita o procedimento com as outras massas e vá incorporando um rolo no outro. Depois de tudo enrolado, corte as rebarbas para as bordas dos dois lados ficarem retas e polvilhe com o açúcar de confeiteiro.

quarta-feira, maio 15, 2013

Espanha: Madrid- Rota gastronômica

Essa rota fazia parte do curso sobre tecnologias agroalimentares: qualidade e inocuidade que fiz. Conhecemos esses três centros comerciais que se assemelham ao Mercado Municipal de São Paulo, não em tamanho porque esses são bem menores, mas a ideia é a mesma: vários estandes: carnes, pescados e frutos do mar, embutidos e conservas, temperos, hortaliças, pães...
E como será possível perceber, em todas as placas referentes às hortaliças está escrito seu lugar de origem.
Centro Comercial La Paz

Começamos por este mercado. Fica localizado a uma rua bem semelhante à Oscar Freire de São Paulo, ou seja, high society, frequentada por pessoas afortunadas. A maior parte dos estandes são especializados em ingredientes gourmet. Comprei até uma caixinha de balas de mexerica/tangerina/bergamota orgânicas.


Ovos de Gansa


Mariscos e lagostins

Conchas, Mariscos e Lagostas

 
Codornas em conserva e patê de carne de pato





Variedades de cogumelos



 
Raf: variedade de tomate espanhol disponível apenas no início da primavera


Coxa de pato conservada na própria gordura e fígado de pato

Mercado San Antón

Esse mercado já é mais frequentado por pessoas comuns, que vão até lá para comprar bons queijos, carnes, doces, hortaliças, temperos.



Parede verde do estande e temperos




Estande de queijos!!! De encher os olhos!

Torta de queijo, uma delícia!!!!


Queijo com denominação de origem


Manga e limão do Brasil


Embutidos: salame, chouriço e bacon. Aves inteiras, depenadas, com exceção da cabeça.

Mercado de San Miguel- Espaço culinário

Infelizmente, não tenho nenhuma foto do interior  desse mercado, mas a ideia principal é você comer! Tapas, tábuas de queijo, hambúrgueres raza nostra (aquele que eu mostrei no outro post), tomar sucos diferentes (tomei um de uma fruta chamada Lulo, proveniente dos Andes) e também tem estandes que vendem hortaliças. É frequentado tanto por turistas quanto por madrilenhos, Fica localizado próximo a Plaza Mayor e a estação Sol do metrô, é uma região cheia de lojinhas de souvenires para turistas, restaurantes para turistas (ou seja, caros e ruins), mas se você bisbilhotar um pouco mais consegue encontrar restaurantes e lanchonetes bons, mais baratos e que os próprios madrilenhos frequentam, como o Museo del Jamón, uma espécie de lanchonete onde pode-se encontrar bocadillos (pão com queijo, jamón ou outro embutido) a 1,00 euro.