7 fatos sobre as mulheres
Redação Super 8 de março de 2011
por Maria Gomes
COLABORAÇÃO PARA A SUPERINTERESSANTE
Para muita gente, 8 de março é apenas um dia em que mulheres recebem flores na saída de restaurantes e lojas. A data, porém, marca mais de um século de movimentos pela emancipação das mulheres. Foi nesse dia, em 1857, que operárias fizeram marcha em Nova York por redução da jornada e igualdade salarial entre homens e mulheres. Parte dos relatos dá conta de que elas foram trancadas e queimadas após o movimento. Em 1917, na mesma data, trabalhadoras de Petrogrado fizeram greve às vésperas da Revolução Russa. 8 de março, portanto, é um dia que não pode ser passado em branco. Em homenagem ao Dia Internacional da Mulheres, listamos 7 fatos sobre elas.
Apanham a cada 2 minutos
Em 2006, o ex-presidente Lula sancionou a Lei Maria da Penha, que pune agressões contra mulheres ocorridas no âmbito familiar. Ainda assim, cinco mulheres apanham a cada dois minutos no Brasil, segundo pesquisa da Fundação Perseu Abramo em parceria com o Sesc. Há 10 anos, o cenário era ainda pior: oito mulheres eram agredidas no mesmo tempo. Ainda que a lei preveja até prisão para o agressor, os números mostram que intimida muito pouco os que cometem este
tipo de violência.
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Desigualdade ainda impera
Ainda que as mulheres sejam maioria no Brasil, elas ganham menos até quando ocupam os mesmos cargos no mercado de trabalho. Por diferenças como essa, o Brasil ocupa o 85º lugar em ranking que mede a desigualdade de vida entre os sexos em 134 países, segundo o Relatório Global de Desigualdade de Gêneros, apresentado no Fórum Econômico Mundial no ano passado. O ranking considera participação na economia, no mercado de trabalho, na política, entre outros fatores. Na questão da renda, por exemplo, a média anual do que as mulheres recebem no Brasil é de R$ 12 mil, enquanto os homens ganham cerca de R$ 20 mil.
Ainda que as mulheres sejam maioria no Brasil, elas ganham menos até quando ocupam os mesmos cargos no mercado de trabalho. Por diferenças como essa, o Brasil ocupa o 85º lugar em ranking que mede a desigualdade de vida entre os sexos em 134 países, segundo o Relatório Global de Desigualdade de Gêneros, apresentado no Fórum Econômico Mundial no ano passado. O ranking considera participação na economia, no mercado de trabalho, na política, entre outros fatores. Na questão da renda, por exemplo, a média anual do que as mulheres recebem no Brasil é de R$ 12 mil, enquanto os homens ganham cerca de R$ 20 mil.
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São sub-representadas
Em 2010, o Brasil elegeu sua primeira presidente mulher, após 39 homens ocuparem o cargo. Mas, se no poder Executivo elas estão representadas, não se pode dizer o mesmo no Legislativo, onde de fato o papel do congressista é a representação da sociedade. Na Câmara, as mulheres ocupam apenas 8,6% das cadeiras, no Senado são 16%. A Lei Eleitoral prevê que partidos e coligações tenham pelo menos 30% de seus candidatos do sexo feminino nas eleições para o Congresso. O problema é que, mesmo quando a lei é cumprida (o que nem sempre acontece!) os votos em mulheres ainda são escassos. Será falta de confiança ou puro preconceito?
Em 2010, o Brasil elegeu sua primeira presidente mulher, após 39 homens ocuparem o cargo. Mas, se no poder Executivo elas estão representadas, não se pode dizer o mesmo no Legislativo, onde de fato o papel do congressista é a representação da sociedade. Na Câmara, as mulheres ocupam apenas 8,6% das cadeiras, no Senado são 16%. A Lei Eleitoral prevê que partidos e coligações tenham pelo menos 30% de seus candidatos do sexo feminino nas eleições para o Congresso. O problema é que, mesmo quando a lei é cumprida (o que nem sempre acontece!) os votos em mulheres ainda são escassos. Será falta de confiança ou puro preconceito?
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Ainda são mutiladasCerca de três milhões de meninas correm risco de sofrer mutilação genital (remoção parcial ou total do órgão genital), segundo a Organização Mundial de Saúde. A prática é adotada em pelo menos 28 países (como Egito, Quênia e Sudão). Geralmente feita de maneira precária e sem anestesia, o procedimento é considerado pelos grupos que o adotam como fundamental para preparar crianças e adolescentes para a vida adulta e o casamento. Estima-se que 140 milhões de mulheres tenham sido submetidas a este tipo de mutilação.
Para ler a matéria na íntegra, acesse: http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/7-fatos-sobre-as-mulheres/
Ser mulher é um desafio diário: aturar piadinhas e olhares machistas (quem gosta de se sentir um pedaço de churrasco?), enfrentar as variações hormonais e de humor mensais, acompanhadas muitas vezes de dor, aguentar a violência diária expressa de diversas formas...
Homens e mulheres são sim diferentes, diferenças essas perceptíveis na forma anatômica, na fisiologia, enfim. Mas isso não significa que as mulheres são frágeis ou menos capazes. Devemos ser respeitadas nas nossas diferenças e peculiaridades.
Mulher: SEJA!
FELIZ DIA INTERNACIONAL DA MULHER!
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