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domingo, novembro 28, 2010

A Bolha

Bolhas

Olha a bolha d’água no galho!
    Olha o orvalho!
 Olha a bolha de vinho na rolha!
 Olha a bolha!
 Olha a bolha na mão que trabalha
 Olha a bolha de sabão na ponta da palha brilha, espelha e se espalha
 Olha a bolha!
 Olha a olha que molha a mão do menino:
 A bolha de chuva na calha!
                                                                                   

Cecília Meireles




[olha a bolha formada na tampa da cola! Olha Bolha!]

sábado, novembro 27, 2010

Foto para pensar: Pé de Limão

Esse é o pé de limão que geralmente temos nas cidades.

Quero plantar temperinhos em casa,
mas ainda me faltam vasos e terra.

sexta-feira, novembro 26, 2010

Fazer presentes e se fazer presente

Fazendo o presente de aniversário da minha amiga: marcador de página e a embalagem (fuxicão)

Sou uma pessoa que andou aprendendo a gostar das coisas simples da vida: a brisa nos meus cabelos, o nascer e o pôr-do-sol, uma caminhada na praia, o barulho da chuva. Não estou dizendo que não gosto de tecnologia e outras coisas complexas, acredito que também precisamos destas, contudo é preciso se permitir apreciar a simplicidade. Sair um pouco da loucura, parar e degustar aquela caneca de café que acabou de ser feito... feito por alguém... fazer algo para alguém...
É aqui que quero chegar.
Uma das coisas que acho simples é fazer um presente para um ente querido, pois você demonstra concretamente a consideração e os sentimentos que você tem pela pessoa.
 Não é que não dá trabalho ou é muito facinho, porém tudo que você precisa é de materiais e força de vontade (ah, e a tal da criatividade, mas acredito que todo mundo tem um pouco e é criativo ao seu modo).
Pode ser um cartão, um café passado com carinho, um bolo, e já está valendo. Quando recebo um presente elaborado pela pessoa que me presenteou penso em cada detalhe, imagino cada emoção sentida no passo-a-passo da criação. Porque eu sou assim, a cada ponto, recorte, cor, vou sentindo a realização do trabalho nas minhas mãos, a união da imaginação com o concreto e a expectativa do produto final, carregada de subjetividade.
Ao fazer um presente você se faz presente, tanto na sua vida porque você passa acreditar no seu potencial criador quanto na vida do presenteado que terá em mente o carinho, cuidado, tempo e atenção oferecidos.
E ao entregar um mimo desses, o melhor é o que se recebe de volta: a gratidão, um abraço confortável, a alegria, o reconhecimento da amizade. Um afloramento de emoções!
Permita-se senti-las e aproveite!

Changing Education Paradigms

Se você gosta de assuntos sérios abordados de uma maneira divertida, o link abaixo é para você!
Changing Education Paradigms



"Não precisamos de uma reforma na educação, precisamos de uma REVOLUÇÃO" Sir Ken Robinson, tradução livre.

quarta-feira, novembro 24, 2010

O bolo

Ultimamente, estou na vibe de fazer bolos, de laranja principalmente, pois os faço desde quando era criança. Então, resolvi resgatar esse prazer e, olha, tem me feito muito bem! Recebi vários elogios! Fiquei muito feliz:
"Nossa, que macio!"
"Hummm, que delícia!"
"Você tem a mão boa pra fazer bolo"

Mas o melhor foi esse:

"Isis, adorei seu bolo!!! Que delícia! Adoro bolo de abacaxi!" Hã?!!?!? Mas o bolo era de laranja!!! huahuahauhauh. O importante é que estava gostoso!

Lição de hoje: sendo gostoso, o bolo pode ser do sabor que você quiser!!!

O queijo e os vermes

                                                   
Depois de mais de um mês lendo este livro, eu o finalizei!!! Meu lado "eu gosto de história e, particularmente, da Idade Média" me fez buscá-lo e conhecê-lo. Fala sobre um moleiro que viveu no final da Idade Média com transição para Renascentismo, após a Reforma protestante já com respostas da Contra-reforma. Este moleiro, conhecido como Menocchio, foi uma peça chave para discutir a cultura camponesa da época. Ele foi levado a julgamento pela Inquisição por dizer várias coisas incoerentes com a Religião Católica; o livro apresenta a descrição de como se deu tal processo, quais foram as perguntas dos inquisidores e as respostas de Menocchio. É bem legal! Mas, um conselho, não leia esse livro com sono, muitos detalhes se perdem.

Diários de Bicicleta

Lembro-me da minha primeira bicicleta... eu devia ter uns cinco anos. Ela era rosa e branca, com rodinhas. Pra mim ela era enorme!!! E eu já adorava andar de bike!!!
Alguns anos mais tarde, ganhei minha segunda bicicleta, era tão linda!!! Toda coloria (azul, amarela, vermelha) e era maior que a primeira, já sem rodinhas. Não lembro direito se foi com sete ou dez anos que aprendi a me equilibrar sozinha, mas me senti tão bem por dominar meu medo de cair e conseguir pedalar sem outros artifícios! E a bicicleta branca e rosa eu dei pra minha priminha; após um tempo, quando vi minha primeira bicicleta novamente, pensei: "Nossa, que bicicleta pequena!!! Ela encolheu, não? Parecia tão grande!".
Uma vez meu primo e eu estávamos andando de bike na rua de casa, e eu estava pedalando muito rápido, só que, eu não me recordo do que aconteceu, só sei que dei de cara no muro na calçada oposta a que eu moro. Eu estava carregando tampinhas de garrafa que meu primo e eu havíamos resolvido começar a colecionar juntos (mas essa coleção não foi pra frente, não, hehe) e ao me chocar com o muro, as tampinhas voaram pelo ar e eu fiquei com um galo enorme na cabeça!!! Mas não fiquei com medo, só assustada e com vergonha...
Quando comecei a frequentar mais o sítio, a bicicleta que outrora fora de minha querida mãe, foi dada a mim. Ela era perfeita!!!!! Usei por muito tempo! A bike é mais velha que eu (ou era... porque me disseram que ela quebrou inteira e blá blá blá... e não quiseram trazê-la para eu usá-la como transporte até a faculdade; trouxeram uma outra que também era minha e eu havia ganhado no Bingo há uns 10 anos)! Adorava aquela Ceci rosa claro! Era perfeita! Andava o dia inteiro nela, subindo e descendo a ladeira do sítio. Agora, faz uns quatro anos que não vou pra lá.
Mas, neste ano, no começo, comecei a usar a bike do Bingo para ir para a faculdade. Os freios estavam ruins e o guidão era baixo, ou seja, dores na coluna. Ainda por cima, em março, fui atropelada. Nada grave, só escoriações e um joelho edemaciado (o que resultou numa perna e um braço enfaixados por três dias). Daí resolvi aposentar aquela bicicleta.
Contudo, no segundo semestre adquiri outra e estou muito feliz!
O que me inspirou a recomeçar a andar de bicicleta esse ano foi a minha participação no World Bike Tour. Eu e mais umas 6 mil pessoas passeando de bicicleta em plena Marginal Pinheiros! Foi demais!!! A sensação de liberdade é incrível! E é isso que eu sinto toda vez que eu ando de bicicleta: que sou LIVVVRREEEEE!!!! UHHHHHHHHHHHHHHUUUUUUUU!!!! (imagine-se soltando as mãos do guidão enquanto grita isso - por enquanto estou só na imaginação mesmo, não consigo pilotar sem as mãos- e o vento acariciando seus cabelos na brisa noturna. É a melhor coisa!).
Gosto de observar as situações envolvidas em torno de uma bicicleta:
1-Ver seu amigo com um sorriso de orelha a orelha por ter andado na sua bike depois de muito tempo sem ter feito isso;
 2- cachorro passeando na cestinha;
3- Dois amigos: um piloto, já sentado no banco, preparado para pedalar; o outro corre segurando a bike, para dar impulso para o amigo piloto e depois pula no cano para ir de carona;
4- Dois amigos, uma bike e um cachorro: amigo piloto, amigo carona (sentado no cano), o cachorro preso na coleira, levado pelo piloto, correndo para acompenhar a velocidade das duas rodas;
5- A amiga sai andando e a outra pula na parte de trás da bike, onde tem o banco do carona.
6- A amiga tenta dar partida na bike carregando a outra no cano, mas se desequilibra, porém consegue ficar de pé; já a outra que estava no cano não teve tanta sorte e caiu sentada no chão, huahauhauah!!!
7- Menina encostada na bike cai sentada na calçada porque perdeu o equilíbrio...

Acho que é isso.

Andar de bicicleta é um dos maiores prazeres da minha vida!

domingo, novembro 21, 2010

Piqueniques

Piqueniques são tão difíceis de organizar hoje em dia que pode até dar preguiça: escolher que comida, como, onde (diga-se de passagem, é difícil encontrar um lugar com cara de piquenique numa cidade grande), quantas pessoas.
Mas assim que se pega os alimentos, os talheres e aquela toalha estampada (ok, a tradicional é xadrez, mas a última que eu usei era um pouco xadrez, um pouco estampada de vasos de flores; use a que mais lhe agradar).
Meu último piquenique foi no meu aniversário de namoro há quase uma semana. Queria fazer algo simples para aproveitar melhor o momento em si, a paisagem, os insetos... (mosquitinhos, abelhinhas, formigas, insetos não identificados; o bom é que se eles aparecem significa que sua comida é boa! Ficaram tentando atacar minha manga! Calma, não estou falando de moscas varejeiras, nem baratas, essa é uma outra categoria de insetos: os nojentos).
Confesso que quando acordei, cedo, com sono... estava meio desanimada, mas depois preparando tudo eu pensei: "Como seria bom fazer isso mais vezes!" e tive alguns flashes nostálgicos de quando eu estava no Ensino Médio e fiz alguns piqueniques (no parque, na escola...).
O que me inspirou a organizar um piquenique (e ainda por cima sustentável!) depois de todo esse tempo foi o blog Piquenique Perto de Casa. Veja também o relato de um dos participantes: http://danbrazil.wordpress.com/2010/08/15/um-piquenique-de-domingo/
E o piquenique de Agosto de Neide Rigo, do blog COME-SE.
E aí? Ficou com vontade?!
Vamos fazer um piquenique na praia comigo?! Só se for sustentável!

A Batata Integral

    A batata para mim é um dos alimentos mais perfeitos e saborosos que existem. Se o homem inventou o queijo, Deus inventou a batata. Ela guarda segredos gastronômicos no seu interior maciço cru. Quando cozida, é macia; assada, dourada; frita, crocante por fora. Acompanha ou pode ser acompanhada. Confesso: um dos meus pratos favoritos é carne com batatas feito pela mamãe.
    Mas um dia eu ouvi uma coisa e fiquei incomodada... que a batata não é integral... oras, claro que pode ser!!! Se a comermos com casca!!! Quando vamos àqueles estabelecimentos que vendem aquela batata inglesa enoooorrrme, cheia de recheio de requeijão com cogumelos (o meu favorito), é comum comermos a casca (não que seja algo que eu faça sempre, porque haja espaço no estômago! E também o exterior pode vir queimado às vezes).
      Para mim, qualquer alimento comido inteiro, aproveitando suas cascas e, às vezes, até as sementes, é integral! Mas, coitada da batata, não é vista da mesma maneira... na pirâmide de Willet fica lá no topo com outros alimentos refinados, como se fosse um pão de fôrma qualquer... além de sofrer preconceitos: "Ah, eu não como batatas porque vou engordar! Muito carboidrato...", contudo não vou entrar no mérito da dicotomização dos alimentos por enquanto.
     Mas lanço aqui a ideia: casca de batata, batata é! Se você não curte a ideia, tudo bem, não fique mal por isso, temos que respeitar a cultura alimentar das pessoas, porém não venha dizer que não pode ser integral.
    Agora, deixando de lado um pouco essa história de batata com casca, aproveite e saboreie sua batata da melhor maneira que puder! Com molho funghi, com carne, assada, purê, gratinada, frita, recheada... hummmmm.

sábado, novembro 20, 2010

Miscelâneas e pensamentos

Miscelâneas porque este blog não é sobre um assunto específico, como disseram-me, pode ser sobre nada... minha área profissional, dança, arte, música, dividir links legais (que eu acho, pelo menos...) como esse logo abaixo:

Estudo “prova” que temos a habilidade de prever o futuro – Ciência Maluca

E pensamentos, acho que não preciso explicar... vocês verão...

Sobre o blog

Já faz um tempo que eu estava pensando em montar um blog novamente... tive três blogs quando eu estava nos meus 15 anos: um só meu, o outro, A Casa da Mãe Joana, com mais um alguém e o Blog dos Autistas (meu passado me condena... e, não, não era falta do que fazer, porque eu fazia aulas de dança 3 vezes por semana + o curso de inglês, fora trabalhos, estudar para as provas...) com um grupo de sei lá quantas pessoas que resolveram montar o diário virtual para falar bobagens e contar piadinhas... parecia um chat o negócio...
Enfim, nenhum deles foi pra frente e, quase 5 anos depois, eu comecei a reconsiderar a ideia... gosto de escrever, mas confesso que às vezes tenho medo do resultado... mas, ultimamente, venho tendo pensamentos produtivos, eu acho.
O título do blog eu havia pensado desde o ano passado, mas era pra ser o título de um texto, hoje eu pensei: Ah, achei o nome do blog!

Em breve: A Batata Integral